María Nazaré De Carvalho Laroca
Plenilúnio
Contemplo o céu
E vejo o passado
A brilhar na noite
De estrelas extintas.
Mas não importa
O que ensina
A Astronomia!
Nos braços da Poesia,
A Lua, grávida de luz,
Baila enamorada, deusa
Da minha devoção.
Maria Nazaré de Carvalho Laroca
(Lua cheia em Capricórnio / Juiz de Fora, 26 de junho de 2010)
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A gaivota acrobata
Desenha a alegria
Na paisagem verde-azul.
Solitária, ela capta
Meu olhar em zoom
Extasiado.
E a gaivota dança,
Planando com leveza;
Ora mergulha e se lança
Flecha sem endereço…
Ora parece um brinquedo
Sob remoto controle
Em mão hábil de criança.
Mas ela se foi de repente
Em busca de outro cenário,
E minh’ alma ainda sente
O gosto da liberdade,
Presente que me deixou.
Maria Nazaré de Carvalho Laroca
(Poema premiado no Concurso Nacional de Poesia Silvestre Mônaco
Niterói –RJ 2010)
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Benu vin la Luno, eterna diino de l’ poetoj!
Por cxiam viaj amikino,
Dirce.
Abençoe-te a Lua, eterna deusa dos poetas!
Para sempre sua amiga,
Dirce.