sobre Nacional

Nov 8 10

María Nazaré De Carvalho Laroca

Plenilúnio

Contemplo o céu

E vejo o passado

A brilhar na noite

De estrelas extintas.

Mas não importa

O que ensina

A Astronomia!

Nos braços da Poesia,

A Lua, grávida de luz,

Baila enamorada, deusa

Da minha devoção.

Maria Nazaré de Carvalho Laroca

(Lua cheia em Capricórnio / Juiz de Fora, 26 de junho de 2010)

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A gaivota acrobata

Desenha a alegria

Na paisagem verde-azul.

Solitária, ela capta

Meu olhar em zoom

Extasiado.

E a gaivota dança,

Planando com leveza;

Ora mergulha e se lança

Flecha sem endereço…

Ora parece um brinquedo

Sob remoto controle

Em mão hábil de criança.

Mas ela se foi de repente

Em busca de outro cenário,

E minh’ alma ainda sente

O gosto da liberdade,

Presente que me deixou.

Maria Nazaré de Carvalho Laroca

(Poema premiado no Concurso Nacional de Poesia Silvestre Mônaco

Niterói –RJ 2010)

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Epifanía

Véspera de aniversário.

Nesta noite de maio,

Entrego-me à Lua

Cheia de esperança.

Ébria de Amor,

Bebo a poesia

Que essa taça de esplendor

Derrama sobre mim

E sonho…

De mãos dadas com o Tempo,

Caminhei … e prossigo ainda

Rumo ao infinito… sempre!

E, no perfume dessa epifania,

Sorri minh’alma em plenitude:

“Trago no peito um coração poeta:

Luz que me alimenta a Fé:

Elixir de eterna juventude”.

Maria Nazaré de Carvalho Laroca

(Juiz de Fora, 26 de maio de 2010)